A final da Copa Intercontinental 2025, marcada para 17 de dezembro promete um confronto de gigantes entre Flamengo e Paris Saint-Germain, mas o campeão europeu não chega em condições ideais para a decisão. A poucos dias do duelo, o PSG convive com desfalques confirmados, dúvidas importantes no elenco e incertezas sobre a escalação, o que aumenta a expectativa em torno do jogo contra o clube brasileiro.
Enquanto o Flamengo chega embalado após vitória sólida na semifinal, o time francês tenta administrar problemas físicos em um calendário apertado, cenário que pode influenciar diretamente o nível de competitividade da final.
Desfalques confirmados do PSG para a final
A principal ausência já confirmada no PSG é a do lateral-direito Achraf Hakimi. Peça-chave do sistema ofensivo e defensivo da equipe, o marroquino segue em recuperação de uma lesão no tornozelo e não foi liberado pelo departamento médico para atuar na decisão contra o Flamengo.
A ausência de Hakimi representa uma perda significativa para o PSG, especialmente pelo impacto que o jogador costuma ter no apoio ao ataque e na transição rápida pelos lados do campo. Sem ele, o time francês perde profundidade, velocidade e uma importante válvula de escape ofensiva, além de precisar reorganizar sua linha defensiva.
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Marquinhos joga? Capitão é dúvida para a decisão
Outro ponto de atenção é a situação do zagueiro Marquinhos, capitão da equipe e um dos líderes técnicos do elenco. O brasileiro enfrenta um problema físico na região do quadril e ainda não tem presença garantida na final da Copa Intercontinental.
Apesar de ter viajado com o grupo, Marquinhos vem sendo avaliado diariamente pela comissão técnica e pelo departamento médico. Sua possível ausência seria mais um golpe para o PSG, não apenas pela qualidade defensiva, mas também pela liderança em um jogo de caráter decisivo e de forte pressão emocional.
Internamente, o clube francês adota cautela e evita cravar a escalação do defensor, que pode até ir a campo, mas sem estar em condições físicas ideais.
PSG pode poupar jogadores na final?
Além dos desfalques médicos, cresce a especulação sobre a possibilidade de o PSG não utilizar força máxima na final. O clube vive um momento delicado no calendário europeu, com compromissos decisivos na Ligue 1 e nas competições continentais, o que levou a imprensa internacional a levantar a hipótese de um time misto em Doha.
Embora a Copa Intercontinental seja um título relevante, a prioridade esportiva do PSG segue sendo o desempenho na Europa. Isso faz com que o técnico Luis Enrique avalie cuidadosamente o risco de agravar lesões ou perder jogadores importantes para a sequência da temporada.
Como os desfalques podem favorecer o Flamengo
O cenário de incertezas no PSG pode abrir brechas importantes para o Flamengo. A ausência de Hakimi e a possível limitação física de Marquinhos tendem a impactar diretamente a consistência defensiva do time francês, especialmente contra um adversário conhecido pela intensidade, pressão alta e transições rápidas.
O Flamengo, que vem demonstrando organização coletiva e força física, pode explorar os corredores laterais e apostar em ritmo elevado para desgastar um rival que não chega 100%. Em finais intercontinentais, detalhes fazem a diferença — e, neste caso, o contexto físico pode pesar.
Final com favoritismo europeu, mas cenário mais equilibrado
Mesmo com um elenco estrelado, o PSG chega à final contra o Flamengo longe da condição ideal. Desfalques, dúvidas e um calendário pesado tornam o confronto mais equilibrado do que o esperado inicialmente. Do outro lado, o clube brasileiro observa o cenário com atenção, consciente de que enfrentará um gigante europeu, mas também ciente de que o momento pode ser favorável para buscar um título histórico.
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